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Mercado de bebidas: como a mudança de hábitos movimenta o setor?

Brasileiros estão adotando hábitos alimentares mais saudáveis e evitando ingredientes como glúten e álcool


Por Estadão Conteúdo Publicado 23/10/2019
Divulgação

De acordo com a ABIR (Associação Brasileira das Indústrias de Refrigerantes e de Bebidas Não Alcoólicas), até 2010 a produção e consumo de bebidas não alcoólicas ia “de vento em popa”. De 2014 para cá, a coisa não melhorou muito. As categorias de néctares e refrescos em pó, por exemplo, foram responsáveis por cerca de um bilhão de litros de néctar em 2017, com queda de 12% em relação ao ano anterior.

Apesar dos números, os brasileiros estão adotando hábitos alimentares mais saudáveis e evitando ingredientes como glúten e álcool. Foi o que revelou uma pesquisa da Mintel Group Ltd, empresa privada de pesquisa de mercado com sede em Londres.

Segundo apurou a pesquisa, 44% dos brasileiros querem diminuir o consumo de álcool em uma rotina de cuidados com a saúde e 31% gostariam de ter mais opções de bebidas alcoólicas prontas para beber misturadas com bebidas sem álcool, como suco de frutas ou refrigerante

É a quebra de um paradigma. Segundo levantamento da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), a maioria dos brasileiros está se esforçando para manter uma alimentação saudável, buscando consumir produtos mais ricos. O estudo da Fiesp ainda constatou que 71% dos entrevistados prefere produtos mais saudáveis, mesmo que a conta fique mais cara.

De acordo com uma pesquisa do Instituto Ibope, ao menos 30 milhões de brasileiros — o que corresponde a 14% da população —  se identificam com os princípios do veganismo. Como não poderia ser diferente, a alteração de hábitos impulsiona mudanças no setor.

O que o mercado pede?

“Vivemos um momento muito democrático. Quem dita as tendências são os próprios consumidores”, diz Ricardo Mayrink, sócio-fundador da KHappy Kombucha. “Levando tudo isso em consideração, entendemos que conseguimos uma bebida que agrada a todos, sem deixar de lado o bem-estar e o sabor”, comenta.

Assim, entram em cena as bebidas probióticas, veganas, sem glúten, sem lactose, sem conservantes e com zero sódio, como a KHappy Kombucha. Com quase dois bilhões de probióticos por garrafinha, doze leveduras e sessenta e seis bactérias, a KHappy Kombucha é o modelo de uma nova forma de fabricação de bebidas no País.

Para se diferenciar no mercado de bebidas saudáveis — crescente e competitivo —, porém, a KHappy Kombucha aposta  em sabores diferenciados, que inclui “frutas vermelhas”, “framboesa” e “amora e morango”, por exemplo. E não é à toa: segundo a pesquisa da Mintel, o sabor ainda é o principal fator de consideração para 43% dos consumidores.

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