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Ciência diz que viajar aumenta a inteligência

Pesquisa revelou uma ligação adicional entre esse engajamento multicultural e o número de ofertas de emprego


Por Estadão Conteúdo Publicado 10/06/2019
Divulgação

Pessoas de todo o mundo viajam e cada uma delas tem suas próprias motivações ao embarcar nestas viagens. Desde viajantes à negócios, férias em família, mochilão ou viagem a dois, todas as viagens permitem concretizações, reaproximações, recomeços, conquistas ou reflexões. Independentemente das intenções, todos percebem com clareza que as viagens nos ajudam no processo de amadurecimento e expansão de entendimentos. Algumas sérias pesquisas realizadas nos anos anteriores asseguram e comprovam que viajar pode tornar as pessoas mais inteligentes

Um estudo recente desenvolvido por estudantes de MBA, liderados por William W. Maddux, professor associado de comportamento organizacional no INSEAD (Instituto Europeu de Administração de Empresas), identificou uma forte ligação entre o “envolvimento multicultural” dos alunos e sua capacidade de reconhecer perspectivas conflitantes sobre uma mesma questão. Resumindo a ideia, os alunos que se tornaram altamente engajados em outras culturas exibiram alta capacidade mental de interagir com pontos de vista conflitantes ao mesmo tempo. A pesquisa identificou que suas interações com outras culturas permitiu uma amplitude de perspectiva que não possuíam antes das viagens.

Além disso, a pesquisa revelou uma ligação adicional entre esse engajamento multicultural e o número de ofertas de emprego que esses alunos recebiam no final de seu programa de MBA. Os alunos mais engajados recebiam mais ofertas de emprego. O professor Maddux conclui que “quando os indivíduos são expostos ao ambiente multicultural, sua abordagem psicológica e o envolvimento com diferentes culturas determina o crescimento da complexidade integradora e as consequentes oportunidades profissionais.”

Maddux e seus colegas administraram um outro teste para avaliar a criatividade individual, em um grupo de estudantes de graduação. Aos estudantes foi solicitado que relembrassem e escrevessem sobre sua experiência de adaptação que viveram no exterior e em seguida pediram que fizessem o teste.  Os pesquisadores explicam: “Descobrimos que o aprimoramento criativo foi significativamente maior para os estudantes que disseram ter se adaptado aos países estrangeiros do que para os alunos que disseram que não tinham se adaptado”.

A viagem nos separa de nossa zona de conforto, forçando-nos a considerar outras culturas e imergir em outros modos de vida. Viajar pode extirpar concepções desatualizadas e as substitui por referências amplas e realidades vigentes. Essas novidades, com requintes de confusão, combinadas com as respostas do nosso cérebro, geram impulsos para mudanças e forçam crescimentos inigualáveis

De acordo com Ricardo Mendonça, Diretor Geral da Next Seguro Viagem, agência paulistana especializada na oferta de planos de seguro viagem, “as viagens, sejam elas nacionais ou ao exterior, sempre permitem a expansão do conhecimento e aumentam a capacidade de lidar com novidades e assim considerar outras possibilidades e percepções”.

“Lidar com aquilo que é diferente ou contraditório, buscando entendimentos, saídas, oportunidades e vislumbrando outros cenários é algo que gera conhecimento, permite ponderação e, inevitavelmente, amplia nossas capacidades mentais. Seguramente, viajar ao exterior nos torna mais inteligentes, desembaraçados e mais criativos também. Aventurar-se por outras culturas é uma experiência positiva que abre nossas mentes e nos torna pessoas melhores”, encerra Mendonça.

Ricardo Mendonça é Diretor Geral na Next Seguro Viagem.

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