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Regina Duarte ouve secretários de Cultura de todo o País para socorrer o setor

Secretária e sua equipe aparentavam estarem ainda se familiarizando com as possibilidades da máquina pública


Por Estadão Conteúdo Publicado 19/03/2020
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Foto: Reprodução

A Secretária Especial de Cultura, Regina Duarte, ouviu 24 secretários estaduais na tarde desta quinta-feira (19), em uma reunião online, para ter ideias do que poderia ser feito em socorro ao setor até que o mercado volte a se movimentar.

Segundo fontes ouvidas pela reportagem, Regina e sua equipe aparentavam estarem ainda se familiarizando com as possibilidades da máquina pública. Uma das decisões já definidas será propor facilidades e prazos mais estendidos para projetos inscritos na Lei Rouanet, que estarão em uma instrução normativa (IR) a ser editada em breve, segundo a secretária afirmou na reunião.

O Secretário de Cultura do Estado de São Paulo, Sérgio Sá Leitão, levou um projeto que já foi adotado no estado sob o nome Desenvolve São Paulo. São linhas de crédito abertas com bancos públicos que vão permitir a pequenos e médios empresários da cultura e do turismo o acesso a um capital de giro com condições facilitadas, para serem usados para qualquer finalidade. O interessado que se inscreve pelo site do Desenvolve São Paulo, com empresa aberta (não são aceitas pessoas físicas), passa por uma seleção. Se receber o dinheiro hoje, ele só começa a pagar em um ano, com juro de 1,2% ao mês, e terá até 60 meses para pagar. Esse gasto não precisa ser justificado nem ter finalidades produtivas.

Só no primeiro dia de inscrições, o site do Desenvolve recebeu mais de 200 interessados. Ao todo, estão disponíveis, segundo o governo, R$ 350 milhões para operações de até R$ 1 milhão e R$ 150 milhões para projetos que fiquem entre R$ 1 milhão e R$ 5 milhões. “As empresas grandes já conseguem essas negociações com seus bancos. Creio que seja uma ajuda para os pequenos e médios”, diz o secretário. Sá Leitão diz que Regina Duarte foi receptiva à ideia.

“Senti que sua equipe a fez perceber que era algo factível.” Com pouca verba para movimentar sua pasta neste ano, Regina tem em caixa apenas R$ 2 bilhões até o final do ano. Ela espera receber um estudo do impacto que a pandemia viral deve provocar no setor cultural até o final desta semana. A próxima reunião com os secretários para a devolutiva das ideias será em duas semanas.

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