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Petrobras espera adesão de ate 4,5 mil empregados a plano de demissão voluntária

Ao todo, cerca de 7,4 mil empregados da empresa se enquadrarão até o fim do prazo de adesão, em junho de 2020


Por Nani Camargo Publicado 08/05/2019
Foto: Divulgação/Petrobras

A Petrobras espera cortar quase 10% de seu quadro de empregados com o novo plano de demissão voluntária, anunciado no final de abril. O objetivo, segundo a empresa é economizar R$ 4,1 bilhões até 2023.
De acordo com o diretor de Assuntos Corporativos da companhia, Eberaldo de Almeida Neto, a empresa espera adesão de algo entre 4,3 mil e 4,5 mil dos 47.222 empregados da companhia. O plano tem como público alvo aqueles em idade de se aposentar.
Ao todo, cerca de 7,4 mil empregados da empresa se enquadrarão até o fim do prazo de adesão, em junho de 2020, mas a empresa fez projeções com base em adesão média de 60% em planos de demissão voluntária anteriores.
Com os benefícios pagos àqueles que aderirem ao plano, a estatal projeta gastar R$ 1,1 bilhão. Esse é o terceiro plano de demissão voluntária da estatal desde o fim do governo Dilma Rousseff. Entre 2014 e 2018, o quadro de empregados da companhia foi reduzido em 19%.
O plano, segundo a empresa, é parte de um processo de corte de custos que inclui o fechamento de escritórios em São Paulo, Rio, Tóquio e Nova York, por exemplo.
Em entrevista para detalhar o balanço do primeiro trimestre de 2019, o presidente da companhia, Roberto Castello Branco, frisou que o desempenho foi bem recebido pelo mercado financeiro, apesar de queda de 42% no lucro em relação ao mesmo período do ano anterior.
Ele destacou que as ações da companhia passaram o dia em alta na Bolsa de São Paulo. “O lucro é uma variável contábil que não é relevante”, disse o executivo, que ela manhã havia reconhecido a analistas que o resultado “não foi brilhante”.
Na sua avaliação, a reação do mercado tem relação com a confiança na capacidade da empresa entregar os resultados prometidos, como redução do endividamento e aumento da produção de petróleo.
Além de impactos de fatores pontuais, como a mudança de normas para a contabilização de equipamentos alugados e provisões, a desempenho da empresa resultou de queda na produção de petróleo no período.
“Produzimos menos petróleo e tivemos que comprar mais petróleo no mercado internacional, o que impactou nossas margens”, resumiu a diretora financeira da companhia, Andrea Marques de Almeida.

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