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“Não me chame de doutor” diz “Vittinho do SUS” em mensagem

Estudante publicou uma selfie no Twitter e acabou gerando uma discussão sobre a importância do Sistema Único de Saúde (SUS)


Por Redação Educadora Publicado 24/07/2019

Por conta de uma selfie, o estudante Vittor Guidoni Marianelli, de 19 anos, acabou se tornando conhecido nacionalmente. A imagem, publicada em sua conta no Twitter, mostra o jovem de frente ao espelho usando uma camiseta com a estampa: “Sim, eu faço Medicina. Mas, por favor, não me chama de doutor. Me chame de Vittinho do SUS”.

Com quase 170 mil curtidas, a mensagem acabou gerando uma discussão sobre a importância social do Sistema Único de Saúde (SUS) e até mesmo do papel dos médicos na saúde pública. “Passei a enxergar a medicina pelo lado ‘social’ quando comecei a estudá-la, não porque antes acreditava de forma diferente, mas sim porque me faltava a compreensão necessária. Acredito que todos os cursos deveriam sempre ver o mundo por esse lado, uma vez que é exatamente disso que eles cuidam: de pessoas, que vivem, respiram e amam. E são essas pessoas que compõem a sociedade”, afirma Vittor.

Por conta de uma selfie, o estudante Vittor Guidoni Marianelli, de 19 anos, acabou se tornando conhecido nacionalmente. A imagem, publicada em sua conta no Twitter, mostra o jovem de frente ao espelho usando uma camiseta com a estampa: “Sim, eu faço Medicina. Mas, por favor, não me chama de doutor. Me chame de Vittinho do SUS”.

Com quase 170 mil curtidas, a mensagem acabou gerando uma discussão sobre a importância social do Sistema Único de Saúde (SUS) e até mesmo do papel dos médicos na saúde pública. “Passei a enxergar a medicina pelo lado ‘social’ quando comecei a estudá-la, não porque antes acreditava de forma diferente, mas sim porque me faltava a compreensão necessária. Acredito que todos os cursos deveriam sempre ver o mundo por esse lado, uma vez que é exatamente disso que eles cuidam: de pessoas, que vivem, respiram e amam. E são essas pessoas que compõem a sociedade”, afirma Vittor.

O universitário acredita que as limitações do programa, advindas em grande parte por questões burocráticas, falhas de administração e corrupção, ajudam a criar grande parte dos preconceitos de quem não acredita nele. “Porém, só porque as mãos por trás do SUS não o deixam florescer, não significa que o mesmo é ruim, muito menos desnecessário. Acredito que algum dia, quando estes problemas de corrupção e desvios forem, ao menos parcialmente, solucionados, teremos uma melhora enorme no serviço de saúde pública do Brasil. Mas a demora até a chegada desse dia me preocupa”, completa.

Vittor garante nunca ter sido aquela criança que tinha o jaleco branco como sonho. “Não foi sempre o único, muito menos o principal”, frisa. Ele afirma que sua grande motivação foi tentar ajudar a maior quantidade de pessoas possível. “Outros cursos também permitem isso, mas a Medicina, mesmo que ironicamente, é a mais prática de se obter. Dá pra cumprir esse sonho desde os primeiros semestres, até o fim de minha vida, e foi por isso que escolhi esse curso”. Quem não quer um médico assim durante a consulta, né?

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