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Ministério identifica substância tóxica em oito produtos da cervejaria Backer

Nesta quinta-feira (16), a Polícia Civil de Minas Gerais confirmou a terceira morte por suspeita de intoxicação pela substância


Por Folhapress Publicado 16/01/2020
Foto: Reprodução

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento informou nesta quinta-feira (16) ter identificado a presença das substâncias monoetilenoglicol e dietilenoglicol, proibidas em alimentos, em oito produtos da cervejaria Backer.

A substância dietilenoglicol foi encontrada no sangue de pacientes que apresentaram sintomas de uma síndrome nefroneural e relatam ter consumido a cerveja Belorizontina, da empresa mineira.

Nesta quinta, a Polícia Civil de Minas Gerais confirmou a terceira morte por suspeita de intoxicação pela substância.

Segundo o ministério, além das marcas Belorizontina e Capixaba, foram encontradas as substâncias tóxicas nas marcas Capitão Senra, Pele Vermelha, Fargo 46, Backer Pilsen, Brown e Backer D2. A lista completa dos lotes está no site do Ministério da Agricultura.

As análises foram realizadas em laboratórios federais de defesa agropecuária. Até esta quinta, já haviam sido detectados 21 lotes contaminados. Em todos eles, havia a presença do dietilenoglicol. Em outros oito, havia também o monoetilenoglicol.

Os dados foram divulgados após reunião entre membros da pasta e de outros órgãos que acompanham o caso.

Na segunda-feira (13), o ministério já havia determinado à Backer o recolhimento de todos os produtos no mercado.

Em nota, a pasta afirma que “segue atuando nas apurações administrativas para identificar as circunstâncias em que os fatos ocorreram e tomando as medidas necessárias para mitigar o risco apresentado pelas cervejas contaminadas”. Diz ainda que a empresa deverá permanecer fechada até que tenha condições seguras de operação.

A Backer ainda não se pronunciou sobre os resultados divulgados nesta quinta. Em nota, a empresa afirma que “nunca comprou e nem utilizou o dietilenoglicol em seus processos de fabricação”, mas diz usar o monoetilenoglicol em processo de resfriamento dos produtos. Diz ainda que “aguarda os resultados das apurações e continua à disposição das autoridades”.

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