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Menina de 5 anos morre após tomar injeção em hospital

Para o pai da criança, o medicamento aplicado era incompatível com o diagnóstico da vítima


Por Redação Educadora Publicado 17/06/2019
Após tomar injeção em hospital, menina de 5 anos morre

Uma garota de 5 anos morreu depois de tomar um medicamento na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Quietude em Praia Grande, no litoral de São Paulo, na última sexta-feira (14). Os familiares da vítima acusam os médicos de negligência.

A Secretaria de Saúde Pública do município garante que o atendimento ocorreu “dentro dos padrões e diretrizes determinados pelos órgãos de Saúde”. De acordo com o pai de Gabrielly, Jefferson Silvério de Lima, de 28 anos, a menina teve febre na noite de quinta-feira (13).

Com isso, foi levada pela mãe até a UPA na manhã do dia seguinte. “Ela estava com uma febre leve, mas minha esposa decidiu levar para a UPA. Eles fizeram exame de sangue nela e o médico suspeitou de dengue. Depois, ele aplicou uma injeção que, para a gente, eles falaram que foi Dramin”, contou.

Após a aplicação, Gabrielly teve alta e foi para casa. Porém, começou a passar mal poucas horas depois. “Ela não quis comer, pediu só um copo de água. Em seguida, a minha filha paralisou, ficou desacordada, não ouvia a minha mulher. Foi um desespero”.

A mãe da criança levou-a novamente à UPA, onde foi atendida. Mas Gabrielly morreu após sofrer duas paradas cardiorrespiratórias. “Recebi a notícia por telefone, minha esposa me ligou. Fui correndo para UPA e, quando vimos o corpinho dela, estava cheio de bolinhas vermelhas. Não sei o que pode ter acontecido”, disse o pai.

Para Jefferson, a injeção dada na menina era incompatível com o que ela estava sentindo. “Se fosse dengue, por exemplo, tem alguns remédios que não pode dar, né? Estamos tristes demais, era uma menina sempre alegre, não era de ficar doente. Estava sempre correndo, brincando. É muita tristeza”, lamenta.

A Secretaria de Saúde Pública (Sesap) de Praia Grande, que administra a UPA Quietude, informou, por meio de nota, que o atendimento transcorreu normalmente dentro dos padrão e diretrizes determinados pelos órgãos de Saúde. O caso está sendo analisado e, caso seja constatada alguma irregularidade, serão tomadas as devidas providências. As informações são do G1.

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