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Forças Armadas prenderam 127 pessoas em ações de combate a fogo na Amazônia

Segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) apresentados pelo ministro da Defesa, Fernando Azevedo, a queimada na região amazônica neste ano ficou abaixo da média histórica


Por Estadão Conteúdo Publicado 29/10/2019
Foto: Agência Brasil
As ações coordenadas pelas Forças Armadas entre 24 de agosto e 24 de outubro, para o combate dos incêndios na região amazônica, resultaram na detenção de 127 pessoas.

O dado foi informado nesta terça-feira, 29, pelo Ministério da Defesa. No total, segundo informações da Pasta, 1.835 focos de incêndio foram combatidos durante os dois meses das operações do que o governo batizou de “Operação Verde Brasil”.

O efetivo no período chegou a 10 mil pessoas, entre militares integrantes de agências municipais, estaduais e federais, segundo a Defesa. Na logística, foram usadas 467 viaturas, 37 aeronaves e 159 embarcações. Além das 127 pessoas presas, foram apreendidos 178 embarcações.

Segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) apresentados pelo ministro da Defesa, Fernando Azevedo, a queimada na região amazônica neste ano ficou abaixo da média histórica. “A história de que a Amazônia estava em chamas não é bem assim”, comentou. “O mês de setembro, que, normalmente, é o pior mês em todos os anos, neste ano abaixou. Tenho certeza de que nossas ações são parte disso”, disse.

Os militares informaram que destruíram 45 acampamentos ilegais e apreenderam mais de 26 mil litros de combustível. As revistas atingiram 1.453 veículos e 1.961 embarcações.

A reportagem do jornal O Estado de S. Paulo esteve, por 10 dias, nos Estados de Rondônia e Amazonas, desde 25 de agosto. Neste período, verificou in loco a dificuldade de execução dos trabalhos por equipes do Ibama e do Instituto Chico Mendes de Biodiversidade (ICMBio). Quando os grupamentos das Forças Armadas chegaram à região de 2 mil quilômetros percorrida pela reportagem, o fogo já tinha atingido o pico em diversas regiões, como o sul do Amazonas e a região central do Pará.

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