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Edir Macedo recebe alta após tratamento com cloroquina contra coronavírus, diz Universal

O líder da Igreja Universal do Reino de Deus, de 75 anos, foi internado nesta segunda-feira (8) e testou positivo para covid-19


Por Folhapress Publicado 12/06/2020
Foto: Reprodução

Após ser internado para tratamento do covid-19, o líder da Igreja Universal do Reino de Deus, Edir Macedo, 75, recebeu alta nesta sexta-feira (12).

De acordo com nota da Igreja Universal, ele estava internado desde segunda-feira (8) no Hospital Moriah, em São Paulo, e fez tratamento com cloroquina -medicamento alvo de propaganda do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e cuja eficácia no combate à doença ainda não tem estudos conclusivos.

Segundo o médico Leandro Echenique, um dos responsáveis pelo atendimento, “ele evoluiu sem intercorrências, apresentou uma ótima evolução clínica e se recuperou totalmente”. A declaração do médico consta da nota da Universal.

Em março, em vídeo que já não está mais disponível online, Edir Macedo recomendava a seus fiéis que não se preocupassem com o coronavírus. Segundo ele, a doença era “uma tática de satanás” e que quando as pessoas ficam apavoradas, “qualquer ventinho que tiver é uma pneumonia para elas”.

“Meu amigo e minha amiga, não se preocupe com o coronavírus. Porque essa é a tática, ou mais uma tática, de Satanás. Satanás trabalha com o medo, o pavor. Trabalha com a dúvida. E quando as pessoas ficam apavoradas, com medo, em dúvida, as pessoas ficam fracas, débeis e suscetíveis. Qualquer ventinho que tiver é uma pneumonia para elas”, afirmava Macedo no vídeo que circulou internet.

Nas imagens, o bispo da Igreja Universal do Reino de Deus recomenda o depoimento do patologista Ben Schmidt, que foi divulgado pelo médico em seu canal do YouTube e que já foi apagado depois de o doutor ser acusado de disseminar notícias falsas sobre a doença.

À época, em nota enviada à coluna da Mônica Bergamo, da Folha de S.Paulo, a assessoria da Igreja Universal do Reino de Deus informou que o vídeo foi excluído “assim que se constatou que o especialista da Unifesp havia excluído o depoimento que publicara no YouTube”.

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