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Comissão de ética determina ‘quarentena’ remunerada de seis meses a Mandetta

Por seis meses, Mandetta continuará recebendo o salário de R$ 31 mil que recebia como ministro e ficará impedido de exercer atividades no setor privado


Por Folhapress Publicado 27/05/2020
O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, durante a coletiva de imprensa sobre à infecção pelo novo coronavírus Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil

A Comissão de Ética Pública da Presidência da República decidiu que o ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta deverá ficar em ‘quarentena’ remunerada por seis meses antes de ser contratado para atividades no setor privado.


O termo quarentena, neste caso, se refere ao período em que o ex-ministro ficará impedido de exercer atividades no setor privado por ter exercido o cargo anterior.
Segundo a decisão, nesse período, Mandetta continuará recebendo o salário de R$ 31 mil que recebia como ministro, conforme previsto em decretos e leis para casos semelhantes.


Em geral, pela lei, após a saída do cargo, ministros e outros membros de cargos de direção no governo que desejarem assumir outras atividades precisam consultar a comissão de ética sobre a necessidade de cumprimento de quarentena.


Mandetta havia feito o pedido à Presidência após receber convites para atuar como consultor em organizações privadas. Um dos convites foi feito pelo seu partido, o DEM.


A comissão, porém, entendeu que o ex-ministro deverá ficar em quarentena porque teria tido acesso a “informações privilegiadas” enquanto esteve no cargo, o que poderia gerar conflito de interesses.


A decisão foi tomada em reunião da comissão nesta terça-feira (26), e comunicada em nota informativa. A Folha de S. Paulo não conseguiu contato com Mandetta até o momento.

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