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Capela histórica é destruída por incêndio em Diamantina

O fogo destruiu o interior da capela e derrubou a torre central. As paredes do edifício ficaram em ruínas, mas sem desmoronar. O local foi interditado por risco de desabamento


Por Folhapress Publicado 05/10/2019

Um incêndio consumiu a Capela Santa Rita de Cássia, em Diamantina (MG), na tarde desta sexta-feira (4). Segundo o Corpo de Bombeiros de Minas Gerais, não há vítimas.

Os bombeiros foram acionados às 15h40. O fogo destruiu o interior da capela e derrubou a torre central. As paredes do edifício ficaram em ruínas, mas sem desmoronar. O local foi interditado por risco de desabamento.

Um vídeo que circula nas redes sociais mostra a capela em chamas, com sons que parecem tiros de arma de fogo. Segundo os bombeiros, há informação de que fogos de artifício eram armazenados no local –o que ainda será esclarecido pela perícia. Um homem fala ao fundo: “Não chegamos a tempo de fazer mais nada”.

“As causas ainda vão ser apuradas, a perícia da Polícia Civil compareceu ao local e deve voltar amanhã. Inicialmente, há uma suspeita de curto-circuito. A capela possuía projeto de plano de prevenção contra incêndio, já tinha notificação dos bombeiros para correções, mas não possuía liberação final”, afirma o comandante dos bombeiros da cidade, capitão Andrey Gomes.

A capela foi tombada pelo patrimônio municipal em abril de 2003. Ela fica localizada no distrito de Sopa, a cerca de 15 km do centro da cidade.

O centro histórico de Diamantina é tombado pelo Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) desde 1938 –o próprio instituto foi criado apenas um ano antes por Getúlio Vargas. Em dezembro de 1999, a área recebeu o título de Patrimônio Cultural pela Unesco.

A cidade possui 13 bens com tombamento federal; dois com estadual e 9 pelo patrimônio municipal –um deles era a Capela incendiada.

Por rede social, o Iphan informou que acompanha atentamente a situação da Capela de Santa Rita e que o incêndio é mais um grande impacto no patrimônio cultural brasileiro.
“Mesmo não sendo um bem tombado individualmente pelo Iphan, o instituto reconhece sua importância para a comunidade diamantinense”, diz a nota.

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