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Bolsonaro sugere fazer cocô dia sim, dia não para preservar o ambiente

A declaração foi feita em resposta a uma pergunta sobre como o presidente acredita que é possível conciliar preservação ambiental ao crescimento econômico


Por Folhapress Publicado 09/08/2019
Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

O presidente Jair Bolsonaro (PSL) sugeriu nesta sexta-feira (8) que um repórter “fizesse cocô dia sim, dia não” para melhorar a preservação do ambiente.
“É só você deixar de comer menos um pouquinho. Você fala para mim em poluição ambiental. É só você fazer cocô dia sim, dia não, que melhora bastante a nossa vida também. Agora, o mundo, quando eu falei que cresce mais de 70 milhões por ano, precisa de uma política de planejamento familiar. Não é controle não, você vai ler na capa da Folha amanhã que eu to dizendo que tem que ter controle de natalidade”, disse, ao sair do Palácio da Alvorada.
A declaração foi feita em resposta a uma pergunta sobre como o presidente acredita que é possível conciliar preservação ambiental ao crescimento econômico.
Bolsonaro também defendeu o planejamento familiar para que haja uma diminuição da população na Terra e, com isso, menos poluição. O presidente disse que a quantidade de filhos de uma família é inversamente proporcional à formação cultural dos pais. Pai de cinco, ele se apresentou como “exceção”.
“Você olha que as pessoas que têm mais cultura, têm menos filhos. Eu sou uma exceção à regra, tenho cinco. Mas como regra é isso.”
O presidente defendeu o agronegócio e disse que as críticas às políticas de seu governo são, em parte, fruto de propaganda errada.
“E por outro lado, [há] a propaganda negativa. Chamam a ministra Tereza Cristina de a ‘Rainha do Veneno’. Porque, por trabalho dela também junto com a Câmara, liberamos mais uma centena de produtos que vão fazer bem para o agronegócio, deixando para trás outros tipos de combate a pragas no campo. Estamos evoluindo. Por que essa pressão agora? É a guerra comercial. Por que a pressão enorme sobre a Amazônia? Porque eles querem a Amazônia, pô. Ninguém chama uma menina de feia se ela não é bonita.”

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