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“Bolsonaro não sabe nada, mas se votaram no cara, vamos respeitar” diz Mano Brown

Líder dos Racionais Mc´s fala sobre política, família e um processo na Justiça que o grupo perdeu e pode custar uma indenização milionária


Por Redação Educadora Publicado 24/07/2019

Vestindo camiseta branca da marca Puma e calça laranja com a cueca (bem) à mostra, o líder do maior grupo de rap do Brasil chega à sede da produtora Boogie Naipe, no Capão Redondo, no dia 4 de julho, mascando um palito de dente.

Pedro Paulo Soares Pereira, o Mano Brown, carrega na mão esquerda uma bolsa com whey protein, alimento favorito de dez em cada dez marombados. Brown é marombado.

Frequenta a academia do bairro e costuma pedalar pelo parque Villa-Lobos. Na companhia dos demais integrantes do grupo (KL Jay, Ice Blue e Edi Rock), a estrela da trupe está lá para falar de um assunto que custa caro ao discurso combativo do quarteto que prepara uma turnê comemorativa pelos trinta anos de estrada: uma condenação na Justiça por má-fé após o ingresso de um processo contra o produtor cultural Milton Sales, de 62 anos, um dos responsáveis pela formação da banda no fim dos anos 80.

Na segunda entrevista, mais descontraída, realizada em um estúdio alugado no Campo Belo, na última quinta-feira (11), Brown fala de outros assuntos, esses sim ligados a sua personalidade forte. À beira dos 50 anos, a principal voz da periferia para rasgar o verbo em questões sociais, raciais, policiais e políticas fala também de dinheiro, política e da família.

A história da banda e das tretas é contada na matéria de capa desta semana. 

 

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