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Ator e jornalista Renato Krämer morre aos 64 anos após cair em casa

Krämer caiu em casa e sofreu uma hemorragia cerebral no último dia 20 de dezembro. Ele foi submetido a uma cirurgia no dia seguinte, mas precisou refazê-la e teve uma infecção generalizada


Por Nani Camargo Publicado 06/01/2020

O ator e jornalista Renato Krämer, que foi colunista da Folha de S.Paulo, morreu na última sexta-feira (3), aos 64 anos. Krämer caiu em casa e sofreu uma hemorragia cerebral no último dia 20 de dezembro. Ele foi submetido a uma cirurgia no dia seguinte, mas precisou refazê-la e teve uma infecção generalizada que culminou em falência múltipla dos órgãos.

Nascido em Porto Alegre, Krämer se formou em estudos sociais pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande de Sul e começou a fazer teatro ainda em sua cidade natal. Já em São Paulo, ele se formou como ator na Escola de Arte Dramática da Universidade de São Paulo.

Escreveu, dirigiu e atuou em diversos espetáculos, mas ficou conhecido por dar vida a mulheres -principalmente pelo papel de Wandeca Meia Noite e Meia, sua interpretação da cantora Wanderléa.

Ele começou a se apresentar como Wandeca nos anos 1980, mas seguiu fazendo shows em teatros e casas noturnas com a personagem por mais de 20 anos.

Segundo Angela Cristina Schiess, sua amiga há 40 anos, os shows ficaram tão conhecidos que a própria Wanderléa chegou a ir ao camarim para encontrá-lo em uma apresentação. “Viraram amigos”, diz.

Apaixonado por Wanderléa, Krämer tinha uma tatuagem no braço com o nome dela. Pela fama de Wandeca, chegou a ser entrevistado por Hebe Camargo e Jô Soares. Também foi garoto propaganda da Walita em um comercial sobre uma linha de secadores da marca.

Seu último papel foi como Murila Martírio na peça “Miss Brasil Sou Eu”, do amigo Ronaldo Ciambroni, com a qual ele se apresentou até o ano passado. Ele interpretava a apresentadora de um concurso de misses.

No jornalismo, Krämer assinou a coluna Antena, na revista Contigo!, além de ter feito críticas teatrais para o Jornal da Tarde e para a rádio Eldorado AM. Na Folha de S.Paulo, colaborou com a Ilustrada, escrevendo sobre teatro e televisão -cobrindo reality shows como o “Big Brother Brasil”-, e depois se tornou colunista do site F5.
Ele deixa dois irmãos e sobrinhos.

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