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Após mortes por coronavírus na Itália, União Europeia pede a países que evitem medidas extremas

Uma das preocupações é que países retomem o controle nas fronteiras internas, provocando mais distúrbios no bloco


Por Folhapress Publicado 24/02/2020
Foto: Reprodução/ Internet

A Comissão Europeia (o Executivo europeu) afirmou nesta segunda-feira (24) que não há uma situação de emergência no bloco devido à disseminação do novo coronavírus e pediu aos países que não tornem medidas extremas sem uma coordenação com os outros membros.

Uma das preocupações é que países retomem o controle nas fronteiras internas, provocando mais distúrbios no bloco. Desde a criação do espaço Schengem (1985), só em ocasiões de alto risco, como ameaças terrorista, há controle temporário da passagem entre os 26 países europeus que integram o perímetro.

Nunca houve um caso de controle por motivo fitossanitário.

Em comunicado na tarde desta segunda, a Comissão afirmou que já está em curso um plano de contingência, a capacidade hospitalar do bloco está sendo mapeada e não há motivo para alarme. Segundo a porta-voz da entidade Vivian Loonela, o número de casos na Europa “ainda é muito limitado”.

Por enquanto, países têm reforçado a vigilância sanitária em aeroportos e principais pontos de entrada.Na noite de domingo (23), porém, dois trens que seguiam da Itália para a Áustria chegaram a ser parados porque passageiros tossiam. A viagem foi liberada depois de exames que não constataram contaminação pelo coronavírus.

Stella Kyriakides, comissária para Saúde e Segurança Alimentar, afirmou que qualquer decisão de restabelecer fronteiras no espaço Schengen deve ser “baseada numa avaliação dos riscos credível e em provas científicas”.

Até a tarde desta segunda, a Organização Mundial de Saúde não recomendava restrições à locomoção dentro da Europa. Nesta terça, uma missão comum da entidade da ONU e da agência de saúde europeia farão uma visita ao norte da Itália, região mais afetada pela epidemia.

O bloco europeu também anunciou nesta segunda que está destinando 230 milhões de euros (R$ 1,15 bi) para ajudar no combate à doença, dos quais 100 milhões são para pesquisa de vacinas.

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