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Palmeiras faz consulta por Hulk, mas esbarra em salário milionário na China

O atacante, que defendeu a seleção brasileira na Copa do Mundo de 2014, tem um dos maiores salários do futebol asiático


Por Folhapress Publicado 11/02/2020
Reprodução/Facebook/ Guangzhou Evergrand

À procura de um atacante para jogar pelo lado do campo em 2020, o Palmeiras fez uma consulta para tirar Hulk do Shanghai SIPG, da China. As atividades do futebol local estão paralisadas por causa da epidemia do coronavírus. Os paulistas viam o fato como um aliado para repatriar o jogador de 33 anos, mas o negócio é visto como inviável neste momento.

Dois aspectos dificultaram as negociações. O primeiro é a remuneração de Hulk. O atacante, que defendeu a seleção brasileira na Copa do Mundo de 2014, tem um dos maiores salários do futebol asiático. Em uma lista divulgada pela France Football no ano passado, ele apareceu entre os 20 jogadores mais bem pagos do mundo, com vencimentos de 23,4 milhões de euros (R$ 110,4 milhões) por ano.

Outro empecilho para a volta do atleta ao futebol brasileiro é um acordo que ele possui com os chineses. Com contrato até o fim deste ano, Hulk e o Shanghai SIPG têm o compromisso de estender a parceria por mais um ano se houver interesse mútuo ao término da temporada local. O jogador já informou o seu estafe que pretende seguir na equipe pelo menos até o encerramento do vínculo.

Hulk é um jogador que agrada ao Palmeiras por dois motivos. Além de ter a característica procurada por Vanderlei Luxemburgo para o ataque, o jogador já se declarou torcedor do clube e disse que gostaria de defendê-lo antes de encerrar a carreira.

O problema é que, em 2020, os paulistas adotam política diferente em relação a anos anteriores no mercado da bola. A intenção da diretoria é reduzir os gastos em contratações. Não à toa o único reforço desta janela de transferências é o lateral esquerdo Matías Viña.

O clube também fez proposta para tirar Rony do Athletico-PR. A diretoria ofereceu 6 milhões de euros (R$ 28,3 milhões) parcelados por 50% dos direitos econômicos do atleta. Os moldes da negociação não agradaram aos paranaenses, e os palmeirenses não insistiram e nem aumentaram os valores propostos. O acordo, portanto, não prosperou.

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