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Antes soberano, São Paulo amarga série de derrotas para pequenos sul-americanos

Na quinta-feira (5), no Peru, pela rodada de abertura da fase de grupos da Libertadores, foi a vez de o time tricolor sucumbir diante do modesto Binacional por 2 a 1


Por Folhapress Publicado 06/03/2020
Divulgação/SPFC

Tricampeão da Copa Libertadores e antes com fama de soberano em torneios internacionais, o São Paulo se acostumou a acumular derrotas nos últimos anos para times estrangeiros sem tanta tradição no futebol.

Na quinta-feira (5), no Peru, pela rodada de abertura da fase de grupos da Libertadores, foi a vez de o time tricolor sucumbir diante do modesto Binacional por 2 a 1. Até então, o clube do Morumbi jamais havia perdido para um time peruano em qualquer competição oficial. Vale destacar que o único revés diante de peruanos havia sido para um combinado entre jogadores do Alianza e Sucre em um amistoso em 1945, segundo dados do historiador Alexandre Giesbrecht.

Recentemente, porém, o time perdeu para os argentinos do Talleres, em 2019, pela segunda fase preliminar da Libertadores, do Cólon, em 2018, e do Defensa y Justicia, em 2017, esses dois últimos pela Copa Sul-Americana. Para completar, em 2016, em casa, foi derrotado pelo The Strongest, da Bolívia.

“(Estamos) Decepcionados, chateados, e é normal. Acho que são pontos importantes que a gente deixou e não poderíamos ter deixado escapar. A gente sabe que o time tinha condições de ganhar aqui dentro, ganhar pontos importantes, até mesmo de conquistar uma vitória”, disse o executivo de futebol tricolor, Raí.

“Agora não temos muito tempo. Quarta-feira (11) já tem jogo, além do Campeonato Paulista”, lembrou o dirigente -no meio da próxima semana, o São Paulo receberá a LDU no Morumbi; antes, no domingo (8), terá duelo com o Botafogo-SP pelo Estadual.

Contra o Binacional, o principal motivo da derrota, segundo os próprios jogadores, foi a quantidade de gols perdidos. Apesar de o time ter atuado em Juliaca, que fica a cerca de 3.800 metros acima do nível do mar, os são-paulinos evitaram culpar a altitude e focaram nos erros cometidos pela equipe.

“O clima é de tristeza. Tristeza porque a gente sabe que tivemos chances para ganhar o jogo, criamos muito mais do que o adversário, e, no segundo tempo, com um gol no começo, foi aí que eles reagiram, e a gente não tinha mais forças para recuperar o resultado e acabamos tomando o segundo gol. Mas, sem dúvida, alguma (chance) era para ter matado o jogo no primeiro tempo”, afirmou Raí.

“Nos preparamos muito mentalmente para enfrentar o Binacional aqui, sabíamos da dificuldade, foi um desafio, mas jogamos bem, principalmente, no primeiro tempo, criamos bastante. Poderíamos ter saído com um placar maior no primeiro tempo. Sofremos um duro golpe com o empate, e com a derrota nem se fala”, analisou Tchê Tchê.

Em 2016, na abertura da fase de grupos, o time tricolor perdeu para o The Strongest, por 1 a 0, em pleno Pacaembu. Nas duas rodadas seguintes, o time também não mostrou um bom futebol e somou dois empates -contra o River Plate e o Trujillanos, da Venezuela.

Na sequência, a equipe então comandada pelo argentino Edgardo Bauza ganhou dois jogos e arrancou um empate com o Strongest, na altitude de La Paz, para conseguir a classificação. Embalado, o São Paulo chegou até à semifinal daquela edição do torneio -caiu para o Atlético Nacional (COL), que acabou se sagrando campeão.

A delegação do São Paulo iniciou a viagem de volta ao Brasil já na madrugada após o jogo e irá folgar nesta sexta (6). A equipe voltará a treinar na manhã deste sábado (7), com portões fechados à imprensa, antes do compromisso pela nona rodada do Paulista. O técnico Fernando Diniz deverá poupar seus principais atletas, visando o confronto com a LDU na sequência.

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