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Veja o que se sabe sobre o caso do passaporte falso de Ronaldinho no Paraguai

Ronaldinho e Assis portavam também, segundo o MP, cédulas de identidade paraguaias falsas


Por Folhapress Publicado 06/03/2020
Foto: Reprodução/Twitter/Fiscalía Paraguay

O ex-jogador Ronaldinho Gaúcho, 39, e seu irmão Roberto Assis, 49, estão sendo investigados no Paraguai. De acordo com o Ministério Público local, eles entraram no país usando passaportes falsos.

Ronaldinho e Assis portavam também, segundo o MP, cédulas de identidade paraguaias falsas. Mesmo assim, o órgão decidiu não acusá-los, pois eles teriam sido “enganados em sua boa-fé” ao receber os documentos.

Os brasileiros ainda terão de se apresentar a um juiz e dar explicações complementares. Eles estão impedidos de deixar o Paraguai até essa audiência, e é possível que precisem pagar uma multa ou prestar serviços comunitários para ser liberados.
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O que Ronaldinho e Assis foram fazer no Paraguai?
Convidados pelo dono de um cassino e uma empresária, participariam de vários eventos, como a inauguração de um programa beneficente de saúde e o lançamento de um livro com a história de vida do ex-jogador.

Por que eles estão sendo investigados?
Segundo o Ministério Público, eles entraram no país portando passaportes e cédulas de identidades paraguaios falsos. Os números dos documentos apreendidos pertencem a outras pessoas, que foram detidas para prestar esclarecimentos.

Ronaldinho e Assis poderiam ter usado documentos brasileiros para entrar no país?
Sim. Seus passaportes chegaram a ser bloqueados pela Justiça em 2018, após o não pagamento de uma multa por danos ambientais, mas foram devolvidos aos irmãos no ano passado, resultado de acordo judicial no Rio Grande do Sul. Até o RG poderia ter sido usado, devido a um acordo entre países do Mercosul.
E por que não o fizeram? Essa é a grande dúvida ainda sem resposta do caso.

O que acontece a partir de agora?
O Ministério Público paraguaio decidiu na noite de quinta (5) não acusar Ronaldinho e Assis pelo uso da documentação falsa. De acordo com o promotor público Frederico Delfino, ambos “foram enganados em sua boa-fé” e acabaram beneficiados pelo “critério de oportunidade”, item do Código Penal paraguaio usado quando os suspeitos admitem delito e não têm antecedentes criminais. O promotor, no entanto, deixou claro que a decisão final será tomada por um juiz, que terá audiência com o craque e seu irmão. O Ministério Público vai sugerir que a dupla pague uma multa ou preste serviços comunitários antes de deixar o país.

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