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Bottas aproveita boa largada, vence no Japão e dá título de construtores à Mercedes

A corrida também ficou marcada por uma disputa emocionante pela segunda colocação até o final. Lewis Hamilton e Sebastian Vettel chegaram muito próximos. O alemão da Ferrari conseguiu segurar as investidas do inglês da Mercedes e chegou na frente


Por Folhapress Publicado 13/10/2019
A corrida também ficou marcada por uma disputa emocionante pela segunda colocação até o final. Lewis Hamilton e Sebastian Vettel chegaram muito próximos. O alemão da Ferrari conseguiu segurar as investidas do inglês da Mercedes e chegou na frente

O finlandês Valtteri Bottas voltou a vencer hoje na Fórmula 1 após 12 corridas. O piloto da Mercedes aproveitou uma boa largada e deixou a dupla da Ferrari para trás logo de cara, para então dominar o GP do Japão e faturar a terceira prova no ano, a primeira desde a disputada no Azerbaijão, em abril. Agora, Bottas ostenta seis vitórias em sua carreira na F1. O bom desempenho garantiu mais um título mundial de construtores para a equipe alemã.

A corrida também ficou marcada por uma disputa emocionante pela segunda colocação até o final. Lewis Hamilton e Sebastian Vettel chegaram muito próximos. O alemão da Ferrari conseguiu segurar as investidas do inglês da Mercedes e chegou na frente.

Como Bottas fez 25 pontos e chegou a 274 no campeonato, e Hamilton somou 16 pelo terceiro lugar (15, mais o ponto extra da volta mais rápida da corrida), a Mercedes fez 17 pontos a mais que a Ferrari e garantiu o título mundial de construtores pela sexta vez consecutiva, domínio total desde a temporada 2014. A equipe alemã agora tem 612 pontos neste ano, contra 433 da escuderia italiana.

“Estou muito feliz. Eu tive uma largada muito legal. O ritmo foi muito bom. Eu pude controlar a corrida. Estou realmente orgulhoso de ser parte do time. O sexto título é realmente impressionante”, comentou Bottas após a corrida.
Após chegar na segunda posição, Vettel lamentou o mau começo. “Foi realmente uma largada muito ruim. Então foi difícil. A Mercedes teve mais ritmo que nós. Foi uma corrida para manter o segundo lugar (no Mundial de construtores), mas no geral foi um dia positivo”, afirmou o alemão.

Lewis Hamilton segue na liderança do Mundial de Pilotos, agora com 338 pontos conquistados. Valtteri Bottas diminuiu a diferença, que agora está em 64 pontos, já que o finlandês chegou aos 274. Agora, Hamilton pode conquistar o hexacampeonato no GP do México, no próximo dia 27. Para isso, precisa fazer 14 pontos a mais que o companheiro de equipe.

Sebastian Vettel, que chegou hoje aos 212 pontos, empatou com Max Verstappen na quarta colocação. O terceiro ainda é Charles Leclerc, que foi a 221. O monegasco cruzou a linha de chegada em sexto, mas foi punido pelo acidente com Verstappen no começo da prova e teve 15 segundos acrescidos a seu tempo final – assim, perdeu a posição final para Daniel Ricciardo e acabou em sétimo.

Saindo da terceira colocação no grid, Valtteri Bottas disparou e conseguiu chegar à liderança logo nos primeiros metros da prova. A largada ainda teve emoções porque Charles Leclerc e Max Verstappen se chocaram. O piloto da Ferrari ficou com a asa dianteira danificada, mas sustentou o terceiro lugar, atrás de Sebastian Vettel.

O monegasco inclusive questionou no rádio a ordem dada pela equipe para retornar aos boxes para consertar o problema. Um pedaço da asa caiu na pista próximo ao carro de Lewis Hamilton, que vinha na quarta posição. Na sequência, Leclerc finalmente atendeu ao chamado e entrou no pit para trocar a peça, além de aproveitar para colocar os pneus médios.

A batida entre Leclerc e Verstappen, inclusive, não recebeu de início investigações mais detalhadas por parte dos comissários de prova no Japão. Ao ser informado no rádio pela Red Bull, o holandês se revoltou. “Ele bateu em mim”, disse o piloto.

Enquanto isso, Bottas abria quase dois segundos de vantagem sobre Vettel já nas primeiras seis voltas da corrida. Hamilton assumiu o terceiro lugar após a parada de Leclerc nos boxes, mas mantendo cerca de três segundos de distância para o alemão da Ferrari, que estava à frente.

Na oitava volta, após a transmissão oficial mostrar com mais detalhes os replays da batida entre Leclerc e Verstappen, a direção de prova emitiu um aviso de que o lance estava sob investigação. Enquanto os comissários avaliavam as imagens, os dois se encontraram na pista na briga pela 16ª posição. O piloto da Red Bull tentou fechar a porta, mas acabou ultrapassado pelo monegasco da Ferrari.

Após a prova, a categoria anunciou uma punição de 15 segundos para Leclerc, sendo 5s pela batida e 10s pelo retorno à pista, considerado perigoso.

Pouco tempo depois, ainda sem anunciar o resultado da investigação de Leclerc x Verstappen, a direção de prova anunciou uma outra. Sebastian Vettel estava sob suspeita de ter queimado a largada. Enquanto isso, o companheiro de equipe do alemão seguia sua corrida de recuperação, ultrapassando também o russo Daniil Kyvat, da Toro Rosso.

Na 14ª volta, a direção de prova informou que Vettel não receberia punição pelo problema na largada. Os comissários consideraram que não houve manobra ilegal do piloto alemão. Leclerc já andava na 13ª colocação após deixar Kimi Raikkonen e Romain Grosjean para trás. Nesse instante, Max Verstappen teve problema com o carro e abandonou a corrida.

Sebastian Vettel fez sua primeira parada na 17ª volta, trocando pneus, mas mantendo compostos macios. Bottas parou na volta seguinte, mudando para os pneus médios. Lewis Hamilton assumia a liderança da prova pela primeira vez. De volta à pista, Vettel ainda conseguiu ultrapassar Carlos Sainz e pegar a terceira colocação.

Já na 20ª volta, com Verstappen fora da corrida e Leclerc na nona colocação, a direção de prova do GP do Japão anunciou que o resultado da investigação da batida de ambos os pilotos após a largada seria divulgado somente após a corrida.
Lewis Hamilton foi chamado aos boxes pela Mercedes na 22ª volta, também optando pela troca para os pneus médios. O inglês retornou para a pista na terceira colocação. Bottas retomou a liderança e Vettel recuperou o segundo lugar de antes das paradas. Atrás deles, o espanhol Carlos Sainz, da McLaren, se destacava andando bem na quarta posição.

Na 27ª volta, Leclerc retornou aos boxes para trocar os pneus médios pelos compostos macios, caindo da sétima para a 12ª colocação na volta do pit stop. Bottas seguia na liderança com dez a 11 segundos de vantagem sobre Vettel. Hamilton tirava a diferença para o alemão volta após volta, mesmo reclamando no rádio com a equipe sobre o rendimento dos pneus escolhidos na parada.

A distância de Vettel para Hamilton caiu e chegou a menos de três segundos na volta 32. A Ferrari optou por chamar o alemão de volta aos boxes, mudando para os pneus médios. O inglês da Mercedes assumia a segunda colocação, com 13 segundos e meio de desvantagem para o líder e companheiro de equipe, Valtteri Bottas.

Na volta seguinte, em conversa pelo rádio com a Mercedes, Hamilton elogiou o rendimento dos pneus, mas foi informado que a distância para Vettel na projeção da corrida ainda não estava suficientemente segura. No pelotão um pouco mais atrás, Leclerc voltava a ganhar posições e já andava em sexto lugar após ultrapassar Pierre Gasly, da Toro Rosso, na 35ª voltas. Alexandre Albon, da Red Bull, estava com a quarta colocação, deixando Sainz para trás mesmo após uma nova parada nos boxes.
Bottas voltou a fazer uma parada para troca de pneus na 37ª volta, mudando para os compostos macios. Hamilton as

sumia novamente a liderança de maneira provisória, mantendo pouco mais de nove segundos de vantagem sobre o companheiro de equipe. O finlandês, neste momento, foi informado pela Mercedes de que o inglês faria um último pit stop.
Hamilton deu a impressão de que não pararia, mas acabou sendo chamado aos boxes na volta 43. Bottas voltou à liderança e Vettel também ultrapassou o inglês da Mercedes durante essa parada nos boxes. A estratégia, na verdade, era não arriscar e retornar à pista a tempo de alcançar o piloto da Ferrari.

De fato, enquanto Bottas seguia com tranquilidade na liderança, Hamilton diminuiu a diferença para o alemão de forma contínua. Na volta 50, a distância entre Vettel e o inglês era apenas visual. O piloto da Mercedes tentava chegar, mas o da Ferrari se defendia. A presença de retardatários no caminho impedia o alemão de dar uma esticada maior para tentar se livrar do líder do campeonato. Mas, não deu para Hamilton. Vettel garantiu a segunda colocação.

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