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Com brilho de Marinho, Santos supera Athletico-PR em casa e encerra jejum

O Santos reagiu com uma boa vitória e triunfou pela primeira vez no Campeonato Brasileiro ao derrotar o Athletico-PR por 3 a 1


Por Estadão Conteúdo Publicado 16/08/2020 Atualizado 17/08/2020
Foto: Ivan Storti/Santos FC

O Santos reagiu e com uma boa vitória. Em crise e até então sem vencer desde a volta do futebol, triunfou pela primeira vez no Campeonato Brasileiro ao derrotar o Atlhetico-PR por 3 a 1, em partida disputada na Vila Belmiro, e válida pela terceira rodada, neste domingo (16). Soteldo e Felipe Jonatan marcaram no primeiro tempo, com Marinho fazendo o terceiro na etapa final. Abner diminuiu para o time curitibano, que havia triunfado nos dois compromissos anteriores.

Marinho, aliás, foi o principal destaque da partida, fechando o marcador e ainda dando os passes para os outros dois do Santos, que deixou o campo com duas baixas, pois o goleiro Vladimir e o zagueiro Lucas Veríssimo se lesionaram na etapa final, o que forçou Cuca a acionar os jovens João Paulo e Alex, algo que pode se repetir nos próximos compromissos, ainda mais que o time não pode fazer contratações por punição imposta pela Fifa.

O Santos, assim, foi o único dos cinco paulistas da Série A a vencer na terceira rodada – foram dois empates (de Corinthians e Palmeiras) e duas derrotas (de São Paulo e Bragantino). Com seis pontos e em quinto lugar, o Athletico voltará a jogar na quarta-feira (19), no Beira-Rio, diante do Internacional. Já o Santos, com quatro pontos e em oitavo, enfrentará o Sport na quinta-feira (20), na Ilha do Retiro.

Em busca de uma reação, Cuca optou por mexer pouco no Santos, apenas com a entrada de Kaio Jorge, descartando o esquema com três zagueiros que havia sido adotado no início da derrota de quinta para o Inter. Já o Athletico foi escalado com quatro ex-santistas – Jonathan, Léo Cittadini, Marquinhos Gabriel e Nikão -, mas sem o técnico Dorival Júnior, que ficou em Curitiba, após ter contraído o coronavírus, em isolamento social.

Com essas formações, os times fizeram um primeiro tempo movimentado, de domínio da posse de bola pelo Athletico, mas de preocupação para o Santos, que perdeu o goleiro Vladimir e o zagueiro Lucas Veríssimo por lesões, mas de alívio pelos dois gols marcados, ambos com a participação direta de Marinho.

Inicialmente, o Santos tinha atuação apática, em ritmo lento, com erros de passes e muito espaço para o Athletico, que quase marcou em um cruzamento fechado de Vitinho e era mais ofensivo. Pouco antes, o Santos enfim havia sido perigoso em uma finalização de fora da área de Marinho. Ele voltaria a aparecer, mas antes o Santos perdeu Lucas Veríssimo, lesionado, sendo substituído por Alex, que fez sua estreia entre os profissionais

O cenário era ruim, mas aí o time pressionou a saída de bola, Thiago Heleno tocou mal para Lucas Halter, que errou o passe. O Santos tomou a posse, com Marinho invadindo a área e cruzando rasteiro para Soteldo fazer 1 a 0, aos 27 minutos. A partir daí, a equipe ganhou confiança e Kaio Jorge quase marcou em nova jogada de Marinho.

O time perdeu Vladimir, lesionado, trocado por outro jovem, João Paulo, e o Santos fez outro gol. Aos 39, Marinho driblou na ponta direita e cruzou. A bola passou por Soteldo e chegou a Felipe Jonatan, que chutou colocado no ângulo esquerdo de Santos: 2 a 0. No fim, Nikão, ainda acertou o travessão, concluindo um agitado primeiro tempo.

A intensidade, o drama e os bons lances da partida demoraram a aparecer na etapa final, especialmente porque o Athletico-PR, que precisava reagir, pouco fez para ameaçar o Santos, bem postado na defesa, que, com tranquilidade, encontrou espaços no ataque no fim da partida.

Teve uma boa chance com Carlos Sánchez, após jogada de Soteldo, parando em Santos. E marcou pela terceira vez com Marinho, o destaque do jogo. Aos 39, Lucas Halter errou ao tentar cortar lançamento, o atacante disparou até a grande área e, cara a cara com o goleiro, finalizou às redes. No fim, aos 41, Abner diminuiu após bela jogada de Geuvânio. Ainda deu tempo para João Paulo fazer defesa difícil em finalização de outra ex-santista, Léo Cittadini.

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